Mais de 100 companheiras do movimento agroecológico de todas as partes do Brasil se reuniram, virtualmente, na tarde desta segunda-feira (6), para a plenária nacional do GT Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) do ano de 2023.
“Foi um espaço para entender como é que está esse processo de mobilização e de articulação das mulheres. Este ano vai ser de muita organização, luta e pressão das mulheres sobre o governo para contribuirmos com a reconstrução do país”, afirma Sarah Luiza Moreira, da coordenação do GT Mulheres e do Coletivo de Articulação Política da ANA.
O encontro teve um momento de análise de conjuntura coletiva com a contribuição de Maria Emília Pacheco, ex-presidente do Consea, assessora da FASE e integrante do Núcleo Executivo e da Coordenação do GT Mulheres da ANA; a deputada federal Célia Xakriabá; Lucivanda Rodrigues da Silva, do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC); e Nilce Pontes, da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ).
Teve ainda a socialização das ações nacional e territoriais das mulheres da agroecologia no 8 de março e informes sobre a organização e realização da Marcha das Mulheres pela Vida e pela Agroecologia, do Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA) e da Marcha das Margaridas, ações estratégicas para a luta das mulheres do campo, das águas, das florestas e das cidades.
Neste ano, o Dia Internacional de Luta das Mulheres, organizado pelas mulheres dos movimentos populares, sindicais e feministas nacionais, definiu como mote de suas mobilizações o lema “Pela vida das mulheres! Em luta contra a fome, pela democracia e pelo bem viver”, de acordo com a Carta divulgada pelo Comitê Popular das Mulheres Feministas Brasileiras.
A plenária reafirmou, ainda, a importância do fortalecimento das atividades, formações e mobilizações para a construção da Marcha das Margaridas, ação estratégica e de grande peso que reunirá 200 mil mulheres nos dias 15 e 16 de agosto, em Brasília. Como parte da coordenação ampliada da Marcha das Margaridas, o GT Mulheres da ANA reafirma a força e o lema da Marcha de 2023 “Margaridas em Marcha pela Reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver”.
Seguiremos em marcha, até que todas sejamos livres!
Seguiremos em marcha pela reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver”
Sem feminismo, não há agroecologia!
Se tem racismo, não tem agroecologia!
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