st sociobioA ST de Sociobiodiversidade da CNAPO se reuniu no dia 08 de julho em Brasília. Durante a plenária foi lida a Carta Política do I Encontro Tocantinense de Agroecologia, com reivindicações e denúncias das organizações agroecológicas do estado. Outro informe de agenda foi o II Seminário de Sociobiodiversidade, que ocorreu maio de 2015 e teve ampla participação da sociedade civil representando todos os biomas: o debate qualificado mostrou a força dessa temática no âmbito da política, avaliaram. A principal proposta do ST Sociobiodiversidade foi a incorporação de um novo eixo da sociobiodiversidade a ser utilizado no próximo Planapo para fortalecer as demandas das populações extrativistas e tradicionais.

 

 

O documento da ST Sociobiodiversidade será encaminhando à mesa coordenadora da CNAPO no dia 21 de julho, e o grupo levantou a necessidade de participação das outras subcomissões para articular os temas de forma transversal. Outra avaliação foi que os produtos e documentos que a subcomissão analisa chegam grandes e muito em cima da hora, então por falta de tempo não dá para aperfeiçoar o debate. É preciso, portanto, mais organização e outra metodologia para uma produção mais qualificada.

De acordo com Gabriel Domingues, do Ministério do Meio Ambiente, o grupo que foi constituído para sistematizar o documento e construir o seminário realizará uma reunião para fazer os ajustes finais. Será encaminhada uma minuta sobre o manejo florestal e agroflorestal para os órgãos responsáveis, uma legislação simples e abrangente para promover as inúmeras formas de manejo. Os princípios que devem nortear o manejo madeireiro em pequena escala, por exemplo, serão abordados nesta proposta. “Uma ação política para avançar nessa regulamentação, e é necessária uma manifestação da CNAPO para andar. Sentido de reativar o programa de manejo florestal comunitário para pensar numa forma de regular isso”, afirmou o gestor.