A agroecologia é uma das respostas ao modelo de desenvolvimento capitalista que nos aprisiona e impõe força enquanto resistência. A vida, a luta e a resistência das mulheres agricultoras do estado do Rio de Janeiro, frente aos racismos ambientais a que são submetidas no dia a dia, são alguns dos pontos abordados na cartilha “Guardiãs do Território: Agroecologia e Resistências no estado do Rio de Janeiro”, que foi lançada no encontro do GT de Mulheres da Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro.
O material aborda o tema da agroecologia, a partir do olhar das mulheres e da relação de seus corpos com os territórios onde vivem, plantam e colhem. Além disso, foi lançado o vídeo “Guardiãs do Território: Agroecologia e Resistência no Rio de Janeiro”, que mostra as histórias de algumas das agricultoras que resistem a partir da agroecologia em diferentes partes do estado. Ambos os materiais foram produzidos com o apoio da Fundação Rosa Luxemburgo.
O Grupo de Trabalho de Mulheres da Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro, que irá completar seis anos de existência, conta com agricultoras das regiões Metropolitana, Serramar, Costa Verde, Serrana, Norte e Médio Paraíba do estado. Além de promover espaços de formação e intercâmbio, o grupo se articula em prol da união e da visibilidade das mulheres nos espaços da agroecologia e da agricultura familiar, que resiste à conjuntura política atual e a um modelo de desenvolvimento hegemônico cada vez mais ameaçador.