Boletim da Articulação Nacional de Agroecologia – Número 7 – semestre de 2013
Em agosto de 2012 a presidenta Dilma sancionou o decreto que institui a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO). Desde então governo e sociedade civil, com 14 representantes de cada lado, tem se reunido para construção do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. De acordo com Selvino Heck, assessor especial da Secretaria Geral da Presidência da República, o lançamento deve ocorrer até o final de julho. Segundo ele, que é também secretário executivo da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, a política é fruto das experiências realizadas pela sociedade civil, que será responsável também pelo monitoramento das ações.
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Por Gilka Resende, do FBSSAN
O 7º Encontro Nacional do Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN) ocorrerá em Porto Alegre, entre os dias 4 e 6 de junho. Com o tema “Que alimentos (não) estamos comendo?”, o objetivo será debater os alimentos como patrimônios culturais, refletindo sobre diferentes perspectivas: produção, processamento, abastecimento e consumo.
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Por Eduardo Sá,
O final da década de 80 foi marcado pela ascensão do modelo neoliberal, que no meio rural se traduziu na chamada “revolução verde”. No Brasil isso representou, com a ausência do Estado, a entrada de grandes empresas de insumos agroindustriais, transgênicos e outros elementos propagados pela “modernização do campo”. A reforma agrária, no entanto, avançou muito pouco.
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Espera Feliz (MG) – Ao final das três rotas da Caravana Agroecológica e Cultural da Zona da Mata, na noite do dia 23, todos se encontraram na praça de Espera Feliz (MG), onde houve um ato cultural e político. Após uma roda de capoeira e a fala de algumas lideranças, os participantes seguiram em cortejo, distribuindo no caminho panfletos sobre a agroecologia, para o ginásio poliesportivo da cidade. No local, representantes dos movimentos e do governo federal se manifestaram, e em seguida ocorreu uma mística louvando a cultura negra. Também estavam presentes deputados e prefeitos, dentre outros representantes.
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Por Gleiceani Nogueira – Asacom,
Entre uma comunidade e outra, passando por estrada de asfalto, de barro, de terra, subindo e descendo morros, adentrando a Mata Atlântica, a Caravana Agroecológica e Cultural da Zona da Mata – MG percorreu durante três dias (22 a 24 de maio) em torno de 1627 quilômetros. Para se ter uma ideia, essa distância equivale a sair de São Luiz, capital maranhense, a Salvador, na Bahia, no extremo sul da região Nordeste. A iniciativa faz parte do processo preparatório do III Encontro Nacional de Agroecologia (ENA), previsto para o primeiro semestre de 2014.
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Por Lívia Duarte, da FASE – Solidariedade e Educação
Não é pomar, não é floresta, não é horta. É tudo isso e muito mais, feito com o amor e a dedicação expressos nas plaquinhas que anunciam o lago de peixes, a casa do jabuti, o respeito à natureza e o projeto de reciclagem de pneus, que se transformaram em degraus. Depois de muito cafezal, chegamos ao sítio no município de Pedra Dourada onde vivem Cida, o marido Dadinho e o filho caçula, Rodolfo – as meninas, Daiane e Paula, já se dividem entre campo e cidade. O lugar “enche os olhos” das visitas, quase diárias.
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Por Lívia Duarte, da FASE – Solidariedade e Educação
O poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade, teve a casa onde passou parte da infância alagada por uma barragem construída pela Vale para lavar minério. Anos depois, o poeta escreveu “O maior trem do mundo”, sobre aquele que, “Puxado por cinco locomotivas a óleo diesel/ Engatadas geminadas desembestadas/ Leva meu tempo, minha infância, minha vida/ Triturada em 163 vagões de minério e destruição/ O maior trem do mundo/ Transporta a coisa mínima do mundo/Meu coração itabirano”. Outros corações da terra que leva mineração até no nome seguem vivendo dramas semelhantes: se repetem com a força galopante da economia brasileira, como revelaram diversas paradas da Caravana Agroecológica e Cultural da Zona da Mata.
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Por Lívia Duarte, da FASE – Solidariedade e Educação
“Eu sou o Chapolim, motorista da Van que tá trazendo aí o pessoal”. Ouvimos essa frase muitas vezes entre Viçosa e Alto Caparaó, municípios da Zona da Mata de Minas Gerais. Mas o tom da apresentação – e o brilho nos olhos – foi mudando a cada parada: Chapolim estava surpreso com as diversas realidades que conhecemos, tantos conflitos e sonhos. Encantado com a experiência de agrofloresta apresentado por Dadinho e Cida: foi convencido pela força da agroecologia.
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Muitas caravanas agroecológicas estão previstas durante a preparação do III Encontro Nacional de Agroecologia (ENA), que deve ocorrer no primeiro semestre de 2014. Para falar sobre a que será realizada no Acre, no mês de setembro, conversamos com José Rodrigues de Araújo, presidente de uma associação da Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes e diretor do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS).
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Além dos agricultores, lideranças de movimentos, técnicos, acadêmicos, dentre outros representantes da sociedade civil, os próximos organizadores das Caravanas Agroecológicas rumo ao III Encontro Nacional de Agroecologia (ENA) também participaram das atividades na zona da mata. A ideia é multiplicar esse método de mobilização e conscientização por todo o país, de modo à visibilizar a agroecologia e ampliar o debate com a sociedade.
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Araponga (MG) – A história da comunidade Novo Horizonte, em Araponga, zona da mata mineira, é emblemática no vínculo da luta pela terra com a agroecologia. Ao todo são 84 hectares, e o que era antes um latifúndio se tornou 30 propriedades mais a Escola de Família Agrícola Puris (EFA). São quatro escrituras, por meio da Conquista Coletiva de Terras, que legitimam as áreas coletivas compradas. Essa foi uma das visitas realizadas durante a Caravana Agroecológica e Cultural da Zona da Mata.
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Araponga (MG) – Foi dada a partida do III Encontro Nacional de Agroecologia (ENA): oito vans, com cerca de 15 pessoas, mais alguns carros, percorreram aproximadamente 200 km de Viçosa até Espera Feliz, divididas em três rotas diferentes. A Caravana Agroecológica e Cultural passou por dez municípios da Zona da Mata mineira. Na manhã da última quarta-feira (22) uma delas esteve nas praças de São Miguel e Canaã, dialogando com os alunos das escolas locais e distribuindo folhetos com explicações sobre a agroecologia. Todas as cidades no entorno são caracterizadas pela agricultura familiar, com forte presença do café, além de outros cultivos.
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Viçosa (MG) – Muita música e poesia, com todos de mãos dadas reverenciando a água, a terra, o céu e o ar, assim começou na noite de hoje (21) a Caravana Agroecológica e Cultural da Zona da Mata, em Viçosa (MG), no Centro de Tecnologias Alternativas (CTA). Dez municípios serão visitados até a próxima quinta-feira, envolvendo centenas de pessoas na região, onde em Espera Feliz (MG) haverá um ato público dos movimentos agroecológicos junto a representantes do governo.
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