A Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) participou intensamente das atividades da Cúpula dos Povos, realizada entre os dias 15 e 23 de junho, no Rio de Janeiro. Movimentos sociais, jovens, indígenas, dentre outros setores da sociedade, incluindo participantes de outros países, sobretudo da América Latina, ocuparam as ruas cariocas para lutar por justiça social e ambiental. A estimativa da organização do evento é que aproximadamente 350 mil pessoas tenham circulado nos territórios da Cúpula dos Povos. Ocorreram diversas manifestações e protestos, além do intercâmbio cultural e de apresentação de experiências, nesses dias.
O combate à fome crescente no mundo, o grave problema da mercantilização dos bens comuns, incluindo a biodiversidade e as águas, a utilização de agrotóxicos, transgênicos e fertilizantes químicos na produção de alimentos, dentre outras questões ligadas à crise atual, foram enfaticamente destacadas pela ANA. A Agroecologia foi apontada como a real solução às crises geradas pelo modelo de desenvolvimento hegemônico para o meio rural e a agricultura. A ANA realizou nos dias 15 e 16 de junho, o seminário internacional Tempo de Agir por Mudanças Radicais – Agricultura Familiar Camponesa e Agroecologia como Alternativa à Crise do Sistema Alimentar. A partir do seminário, foram sistematizadas propostas que a ANA apresentou às plenárias sobre Soberania Alimentar, realizadas no Aterro do Flamengo. Veja o que os movimentos e organizações presentes à Cúpula dos Povos reivindicam em relação às questões ligadas à agricultura e à alimentação.
Eixo 1: Causas estruturais e falsas soluções
Plenária 3: Soberania Alimentar
Eixo 2: Nossas soluções