O segundo Caderno de Formação, produzido pela Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, apresenta dados sobre o consumo de agrotóxicos no Brasil e aponta saídas para uma alimentação saúdavel à população. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima um milhão de novos casos de câncer nos próximos dois anos no país. E pesquisas comprovam que muitas substâncias utilizadas na formulação dos agrotóxicos são cancerígenas. No entanto, empresas não são responsabilizadas pelos danos causados à saúde das pessoas e ao meio ambiente. O Estado, portanto, assume todos os custos e, por exemplo, a sobrecarga no SUS. Leis garantem, inclusive, a isenção de impostos para as empresas que produzem esses venenos. O consumo dessas substâncias aumenta a cada dia, e já somos o país que mais consome agrotóxicos no mundo. O complexo agroalimentar mundial está controlado por grandes empresas transnacionais.  Por isso, os movimentos acreditam na produção camponesa para superação do modelo do agronegócio. A agroecologia, segundo muitas experiências e estudos acadêmicos, vem se revelando uma alternativa concreta ao modelo de produção hegemônico. Com seu manejo e concepção da natureza, caminhos são apontados para uma produção sustentável em harmonia com o ecossistema

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