No encerramento do VII EnconASA foi lida a Carta Política do Encontro que afirma o paradigma da convivência com o Semiárido e se contrapõe ao modelo hegemônico e conservador.
No encerramento do VII EnconASA foi lida a Carta Política do Encontro que afirma o paradigma da convivência com o Semiárido e se contrapõe ao modelo hegemônico e conservador. Esse último mostra as suas contradições e seu perfil mais cruel nos municípios do entorno de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), perímetro da fruticultura irrigada, do agronegócio, que leva à expulsão das pessoas de suas terras, à prostituição, à exclusão social e à degradação ambiental, se mostrando um modelo inviável.
Por outro lado, a convivência com Semiárido, defendida na Carta do Encontro, “tem em sua centralidade a vida humana e como pilares os valores da sustentabilidade, da cidadania, entre outros,” afirma Carlos Eduardo Leite, coordenador da ASA Bahia. O documento final da sétima edição do EnconASA cobra dos gestores políticas públicas que promovam o acesso à água e à terra; a biodiversidade da região; a auto-organização e o direito das mulheres; a economia solidária; a educação contextualizada e a segurança alimentar e nutricional.